quarta-feira, 18 de maio de 2011

A FORMA DE FALAR A VERDADE

Certa vez, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Ele
acordou assustado e mandou chamar um sábio para que interpretasse o
sonho.

“Que desgraça, senhor!” – exclamou o sábio – “ Cada dente caído

representa a perda de um parente de vossa majestade!”


“Mas que insolente!” – gritou o sultão – “ Como se atreve a dizer tal coisa? ”

Então, ele chamou os guardas e mandou que lhe dessem cem chicotadas.

Mandou também que chamassem outro sábio para interpretar o mesmo

sonho.


O outro sábio chegou e disse: “ Senhor, uma grande felicidade vos está

reservada! O sonho indica que ireis viver mais que todos os vossos

parentes.”

A fisionomia do sultão se iluminou e ele mandou dar cem moedas de ouro ao sábio.

Quando este saía do palácio, um cortesão perguntou ao sábio:

“ Como é possível? A interpretação que você fez foi a mesma do seu

colega, no entanto, ele levou chicotadas e você, moedas de ouro ” .

Respondeu, então, o sábio:


“ Lembre-se sempre, amigo, TUDO DEPENDE DA MANEIRA DE DIZER AS COISAS... ”


Esse é um dos desafios em nossos relacionamentos. Desafio para as

lideranças, para os educadores, para todos nós: a maneira de dizer as

coisas, porque as palavras tem força, tem poder. Elas podem gerar

felicidade ou desgraça, moedas de ouro ou chicotadas, paz ou guerra.



A VERDADE DEVE SER SEMPRE DITA, MAS A FORMA COMO É FEITA PODE FAZER

TODA A DIFERENÇA.