domingo, 25 de agosto de 2013

NÃO DEIXE A CRÍTICA TE DERRUBAR


Você já reparou que mil elogios podem ser anulados por uma única crítica?

É só chegar uma pessoa e dizer que deveríamos ser assim ou assado (ainda que dito de forma bem delicada) e aquilo bate forte no nosso peito. Ficamos sem chão, nos sentimos ofendidos e, na hora, adotamos uma postura defensiva. É impressionante como somos vulneráveis.
Só de imaginar que vai ser criticada, você já muda a maneira de agir, já não faz as coisas como queria, não se coloca na vida como gostaria de se colocar.
Tem gente que gasta a vida inteira adotando posturas falsas para evitar críticas.
Mesmo que você abra mão de ser espontânea para assumir os modelos, jamais agradará a todos. Isso é impossível.
E digo mais: você sempre será criticada.
Aonde eu quero chegar? Na verdade, as críticas não terão esse efeito arrasador a partir do momento que você não der tanta importância a elas. Se fôssemos um pouco mais inteligentes, não escutaríamos crítica alguma. Até poderíamos, desde que fosse com um filtro.
Assim: o fulano me disse tal coisa. Será que isso é verdade?
Vou investigar e tiro minhas conclusões, baseado em minha própria observação.
E sempre com a mente tranquila e os pés no chão.
O problema da crítica nada mais é do que dar muito crédito aos outros.
Ou seja, você sempre se coloca em segundo plano, dá lugar aos outros (não importa se está supercansada), não machuca os outros (não importa os próprios sentimentos).
Isso entra de tal forma que temos um departamento na nossa cabeça chamado “os outros”.
E, como você está sempre em segundo plano, vai ficando lá no fundinho da fila.
Por isso a crítica pega tanto. O segredo é um só: aprenda a se colocar em primeiríssimo lugar.
Não estou estimulando o egoísmo, mas sim a autovalorização.
É dar importância aos seus dons, sentidos, opiniões, emoções e sentimentos.
Quando você se dá valor, todos também dão. Acredite! O sucesso é não ouvir as críticas.
A lei é essa: só se dá valor a quem o tem.
Por isso, toda vez que se deparar com uma crítica, pare e reflita:
“O que importa é o que eu sinto e não o que a pessoa sente. O essencial é o que eu penso, não o que pensam. A natureza me fez responsável por mim. Me dou valor e assim serei”.

Luis Gasparetto

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